O risco de geada em áreas produtoras de café é menor neste inverno, segundo a previsão do Climatempo divulgada na reunião mensal da Câmara Setorial das Cooperativas de Café, Exportadores de Café e Café Solúvel, da Associação Comercial de Santos (ACS) realizada nesta terça-feira (dia 17).
No entanto, a meteorologista Nadiara Pereira destacou que na região Sul a ocorrência é possível. “Até agosto, o risco de geadas em áreas produtoras deve ser monitorado”.
Ainda segundo a previsão a neutralidade deve predominar nos próximos meses, porém com expectativa para intensificação do resfriamento no segundo semestre. Neste ano as previsões indicam mais chuvas e maiores oscilações de temperatura entre o inverno e o início da próxima primavera sobre as áreas produtoras do interior do País e o número de queimadas deve ser menor em relação ao ano passado.
Apesar das oscilações de temperaturas previstas, ainda serão registrados mais dias quentes do que frios. Julho deve ser o mês mais seco do inverno no Brasil.
O período seco não será tão intenso e longo e as chuvas devem começar a ocorrer sobre o interior do País a partir de agosto e devem se regularizar e ocorrer com volumes mais expressivos entre setembro e outubro.
Otimismo - Segundo Ronald Moraes, coordenador da Câmara Setorial de Café, o clima é de otimismo para o setor. “Tudo indica que a próxima safra será melhor do que a atual”.
Ele informou ainda aos participantes da reunião que promoveu uma visita de membros da Autoridade Portuária de Santos (APS) na região produtora do sul de Minas Gerais visando sensibilizar sobre o impacto do atraso dos navios sobre os produtores de café.